Foi hora estelar ou visão fugidia;
Foi certeza plantada ou mudo engano;
O que ancorou tua mão na minha?
É doçura ou espanto;
É triunfo ou entrega tardia;
É brotar ou restolho,
O que ancora minha mão na tua?
Será estrada ou precipício;
Será suspiro ou estertor;
Será fome suprida ou grande seca,
O que ancorará nós dois?
Poesia Enigma do primeiro encontro
do livro Baú de mascate
Júlio de Queiroz
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